26 de maio de 2011

Cadê minha filha?

Um dia minha pequena Anna Beatriz foi pra escola, normal, como todo dia, e não voltou mais No lugar dela veio um alien de um planeta já conhecido... o planeta dos adolescentes. Hahahaha... cheia de girias, de tiques e de "AH! Mãe...!" Que eu pensei ... Cadê minha filha?

Para pais que estão um pouco muito perdidos como eu, e que acham que ela chegou mais rápido do que imaginava,  vou publicar essa reportagem sobre :


A adolescência é uma das fases mais complicadas da vida. Várias mudanças acontecem tanto no aspecto físico quanto no emocional.
A puberdade chega, o corpo se transforma e começa a preparação para a fase adulta. Nesse período, muitos questionamentos rodeiam os pensamentos dos jovens, que passam a descobrir o mundo fora dos muros da escola e de casa. Os pais, vistos até então como detentores da verdade, se tornam alvos de questionamentos. “Esse é o momento em que o filho adolescente mantém sempre um clima de discordância em relação à opinião dos pais. É a maneira que todo jovem lida com a insegurança e a necessidade de auto-afirmação, tão comum nesse período do desenvolvimento”, explica a psicóloga Maria Lúcia Putini Barsuglia.
As atitudes se devem à fase de transformação pela qual os adolescentes passam. Eles estão deixando de ser crianças para se tornarem adultos. “Isso só é possível através de alguns rompimentos. Como a própria história nos mostra, toda mudança significativa é antecedida por uma revolução”, diz a especialista.
Mas como agir com os filhos nessa época? Nada como a boa e velha conversa, aconselha a psicóloga. Ela garante que o diálogo mostrará ao jovem que ele sempre terá um porto seguro em casa. “Os pais devem compreender que se trata de uma fase do desenvolvimento necessária e inevitável, para que seus filhos possam se tornar verdadeiramente adultos. É preciso que os pais cheguem numa boa medida de estabelecimento entre limites e liberdades, tarefa nada fácil”, diz Maria Lúcia.
Apesar dos alardes, não é todo mundo que passa por essa fase difícil. Enquanto existem os rebeldes sem causa, há também aqueles que enfrentam as mudanças de maneira mais calma ou mais reclusa. “Cada um viverá a sua ‘revolução particular’ com as armas que dispõe, ou seja, tudo será vivido de acordo com as experiências acumuladas e vividas no contexto familiar, individual e social”, finaliza a psicóloga.
Fonte - MBPress

Texto retirado na integra do site Vila filhos

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